O design funcional é uma área que vem ganhando cada vez mais importância e poder com os avanços da comunicação visual. Diversos são os empreendimentos que recorrem a designers profissionais para vender de maneira inteligente seus produtos e, principalmente, suas marcas.
Mas até que ponto o design deixa de ser design e passa a ser arte? Você sabe o que é design funcional? Neste artigo, entenda esses questionamentos e confira exemplos práticos do conceito. Boa leitura!
O que é design funcional?
Em essência, conceituar design é uma ação ampla e relativa, tendo em vista as constantes mudanças culturais e tecnológicas que vivemos. Mas, basicamente, trata-se da reunião de três pontos: criatividade, meios tecnológicos e necessidades.
Criatividade
O design utiliza as ferramentas à disposição da melhor maneira possível. Cores, matérias-primas, traços, sons, linguagens e outros itens são esgotados na criação de algo inovador.
Meios tecnológicos
Podemos dizer que o “boom” do design aconteceu na Revolução Industrial, iniciada no século XIX. Nessa época, a industrialização exigiu que as fábricas começassem a pensar em como os novos produtos poderiam atender aos consumidores.
A urbanização, por sua vez, também foi impactada, com novas formas e estruturas para os ambientes sociais. Logo, é evidente que as atuais condições de produção não são as mesmas daquela época, exigindo que os profissionais estejam antenados para criar produtos sempre alinhados ou à frente de seu tempo.
Necessidades
É aqui que o design ganha um caráter funcional. Independentemente do século ou do quão criativo é, um design é desenvolvido com a função de atender às necessidades de um público.
Em outras palavras, o objetivo é solucionar problemas. Por se tratar de um projeto, a métrica mais correta para avaliar seu desempenho é a satisfação do interlocutor (cliente).
Qual é a diferença entre design e arte?
A diferença entre essas duas áreas está, basicamente, no objetivo final. A arte, também sendo de difícil conceitualização, não é feita para satisfazer os outros. Trata-se muito mais de uma maneira de expressar emoções, de retratar o “eu no mundo”.
Como somos seres completamente subjetivos, a arte também tende a ser. Dessa forma, diferentemente do design, que pretende levar o interlocutor a apenas uma interpretação, uma criação artística dá margem a diversos modos de leitura.
O design adota aspectos da arte relacionados à estética e à criatividade, indo além dela em termos de funcionalidade. Por isso, não basta investir em cores e tipografias chamativas: é preciso ser útil e atrativo às peculiaridades dos consumidores.
Quais são as aplicações do design funcional?
O design funcional está presente em diferentes áreas da sociedade. Hoje, algumas são bastante comuns, como:
Arquitetura
Atualmente, diversos tipos de moradias aliam aproveitamento de espaço, minimalismo e praticidade. Com um número reduzido de itens e móveis pouco casuais, é possível otimizar cada brecha de sua casa.
Além dos lares, o design funcional também está presente na ambientação de lojas. Uma organização que destaque determinados produtos, tenha uma boa iluminação e conte com um espaço adequado para a movimentação dos clientes favorece a ação de compra.
Embalagem
A distribuição de cores, as legendas e o logo da empresa harmonizam o design da embalagem e estimulam o consumo. Informações mal elaboradas podem provocar o impacto inverso, reduzindo o poder de venda de um produto.
Site
Muitas vezes, o site empresarial é o primeiro contato que um possível cliente tem com uma marca. Por isso, é evidente que o design é um fator primordial para que tal processo seja benéfico para ambos os lados.
Contar com um layout persuasivo, que facilite o acesso dos usuários — com informações bem visíveis e distribuídas — é fundamental na retenção de clientes.
O design funcional é, portanto, um conceito importante para todos os empreendimentos na atualidade. Cabe aos empreendedores se adaptarem às tecnologias e às tendências da modernidade.
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