Renata é responsável pela campanha de e-mail marketing da empresa que trabalha e, por isso, está sempre procurando novos métodos para melhorar a relação com os clientes.
No entanto, mal sabe ela que enviar e-mails com mensagens de “bom dia”, desejar felicitações em datas comemorativas e se esquecer de revisar regras gramaticais causam o efeito contrário.
Igual à Renata, várias pessoas têm dúvidas sobre o que deve ou não aplicar no e-mail marketing. Sabendo disso, separamos 5 práticas que você deve evitar ao utilizar essa estratégia na sua empresa. Confira!
1. Não montar sua própria lista de e-mails
Entre as regras do CAPEM (Código de Autorregulação para a Prática de E-mail Marketing), uma define que os contatos devem ser opt-in ou soft opt-in. Ou seja, quem recebe os e-mails deve solicitar o recebimento (opt-in) ou manter uma relação comercial com quem envia (soft opt-in).
Logo, comprar ou usar listas que não foram construídas pela sua instituição é violar o código que rege legalmente essa ação. Por isso, adote formas mais inteligentes de conseguir endereços, como concursos, sorteios, anúncios de e-books gratuitos, pop-up na página inicial do seu site etc.
2. Tornar a comunicação mecânica
São muitas as empresas que apostam em softwares para enviar informações importantes via e-mail aos clientes. E é por isso que o fato de não repetir essa ação destaca a sua empresa da concorrência.
Apesar de automatizar esse serviço, o uso de “robôs” na campanha de e-mail marketing impossibilita a interação com o usuário, pois a conta desses programas não recebe respostas diretas.
Por outro lado, ao perceber que está lidando com o perfil de outro ser humano, com foto, nome e sobrenome, as chances de o usuário abrir os e-mails são bem maiores.
3. Não segmentar a base de contatos
Imagine morar em Pernambuco e receber um e-mail sobre os melhores eventos no Estado de São Paulo? Isso levaria qualquer um a pensar duas vezes se deseja continuar recebendo e-mails daquela empresa, não é?
Para que situações desse tipo não ocorra, certifique-se de que os e-mails estão destinados às pessoas certas. Você pode segmentar a base de contatos a partir das ações dos usuários realizadas no site (como adicionar um produto ao carrinho) ou até mesmo a partir de dados demográficos.
4. Escolher qualquer momento para enviar
Não adotar uma periodicidade no envio dos e-mails pode aumentar o risco da sua mensagem ser considerada um “spam” pelos usuários e ir direto para o lixo eletrônico.
Para descobrir os melhores horários e dias, é preciso conhecer bem o público destinatário. A única maneira de fazer isso efetivamente é aplicando testes. Procure realizar o envio em horários diferentes e avalie os momentos mais oportunos.
A partir disso, será possível mensurar os resultados e as chances de enviar mensal, quinzenal ou semanalmente (jamais em um ritmo diário).
5. Desconsiderar o título e conteúdo
Títulos longos e genéricos podem ser o primeiro e último critério para excluir os seus e-mails. Em mobiles, por exemplo, apenas 30 caracteres do título são mostrados na caixa de e-mails — já em desktop são mostrados 80 caracteres.
Por isso, é fundamental usar títulos contextualizados, curtos e que despertem curiosidade. Mas, depois de clicar no e-mail, o usuário pode se arrepender ao ler o conteúdo.
O uso excessivo de clichês, como “clique aqui” ou “grátis”, imagens não informativas, erros gramaticais e a ausência de CTAs (Call to Action ou Chamada para Ação) consistentes nos e-mails prejudicam a reputação da empresa no mercado.
O conteúdo deve ser personalizado e relevante para o leitor, de modo a levá-lo ao site/blog da empresa e aumentar a taxa de conversão. Portanto, fique de olho nas dicas acima e mantenha uma relação profissional com os clientes na campanha de e-mail marketing.
Agora que você conhece as práticas que deve evitar nessa estratégia, que tal compartilhar esse conteúdo nas suas redes sociais? Fazendo isso, os seus amigos também vão ficar por dentro dos erros mais fatais nessa estratégia de marketing.